Francis Bacon nasceu em Londres, em 22 de janeiro de 1561. Foi importante na formulação de teorias que fundamentaram a ciência moderna. É considerado o pai do método experimental. Formou-se em Direito, pela Universidade de Cambridge. Nessa época já tinha fama e prestígio. Como diplomata, esteve na França como acompanhante do embaixador inglês, e só em 1579, com o falecimento do pai, regressou para Londres a fim de retomar a carreira jurídica e política. Em 1584, Bacon toma assento na Câmara dos Comuns, como representante de um pequeno distrito. Nessa época escreve a "Carta de Conselhos" à rainha Elizabeth, que advoga várias medidas de tolerância religiosa e de supremacia estatal em relação à Igreja. Desempenhou, durante o reinado de Jaime 1º, as funções de procurador-geral, fiscal-geral, guarda do selo e grande chanceler. Em 1618 foi nomeado barão de Verulam e, em 1621, visconde de St. Usou a influência do tesoureiro real, seu tio materno, até tornar-se seu conselheiro particular. Mas não conseguiu, sob seu reinado, ser nomeado procurador geral, como ambicionava. Nesse período casou-se com Alice Barnham, filha de um conselheiro municipal londrino. Em 1605, dedicou ao rei, seu trabalho "O Avanço do Conhecimento". Escreveu sobre questões do estado e de relações entre a coroa e o parlamento. Com o patrocínio de George Villiers, futuro sucessor do trono e duque de Buckingham, torna-se Lorde Conselheiro (1616), Lorde Guardião (1617) e Lorde Chanceler (1618). Nesse cargo, em 1621, foi acusado de corrução. A obra de Bacon representa tentativa de realizar o vasto plano da "Grande restauração". A realização desse plano compreendia uma série de tratados que, partindo do estado em que se encontrava a ciência da época, estudavam o novo método que deveria substituir o de Aristóteles. Obviamente, a impossibilidade de realizar obra de tamanho vulto foi logo percebida por Bacon, que produziu apenas certo número de tratados. Não obstante, a primeira parte da "Grande restauração" chegou a completar-se e se encontra nos "Nove livros sobre a dignificação e progressos da ciência". O "Novo método ou Manifestações sobre a interpretação da natureza" apareceu em 1620.
Francis Bacon morreu de complicações respiratórias, em Londres, Inglaterra, no dia 9 de abril de 1626.Fontes: Educação Uol
e-biografias
Francis Bacon foi também um alquimista. Complementando o que foi dito sobre Bacon querer substituir o método de Aristóteles, o objetivo do método baconiano é constituir uma nova maneira de estudar os fenômenos naturais, para Bacon, a descoberta de fatos verdadeiros não depende do raciocínio silogístico aristotélico, mas sim da observação e da experimentação regulada pelo raciocínio indutivo.
ResponderExcluirCamila Amorim, 1º ano A.
bom...a biografia é interessante ! aborda toda a vida e trajetória de bacon de forma simples e explicativa, porem quero saber como seus títulos influenciaram na sua vida e a importância de cada titulo conquistado.
ResponderExcluirLucas Porto
1 ano A
Francis Bacon foi um filósofo inglês dos séculos XVI e XVII.nasceu especificamente na Inglaterra, destacou-se com uma obra onde a ciência era exaltada como benéfica para o homem.
ResponderExcluirAluna: Maria Clara Lessa
1° Ano A
No que se refere ao "Novum Organum", Bacon se preocupou inicialmente com a análise dos fatores que se revelam responsáveis pelos erros cometidos no domínio da ciência. Classificou-os em quatro grupos: os ídolos da raça, os ídolos da caverna, os ídolos da vida pública, os ídolos da autoridade. Os primeiros correm por conta das deficiências do próprio espírito humano e se revelam pela facilidade com que generalizamos com base nos casos favoráveis, omitindo os desfavoráveis. Os "ídolos da caverna" resultam da própria educação e da pressão dos costumes. Os "ídolos da vida pública" vinculam-se à linguagem e decorrem do mau uso que dela fazemos. Finalmente, os "ídolos da autoridade" decorrem da irrestrita subordinação à autoridade; por exemplo, a de Aristóteles.
ResponderExcluirAna Paula Mascarenhas
1°ano A
Ótima biografia. Vale lembrar um outro fato importante sobre o mesmo, que foi responsável por influenciar a psicologia, ao argumentar que todas as idéias são o produto da sensação e da reflexão. Ele também constestou afirmação medieval de que a verdade poderia ser explicada através de pouca observação e muito raciocínio, já que seus métodos utilizavam a observação dos fatos através do raciocínio indutivo, como disse Camila acima.
ResponderExcluirAsafe Reuel
Além disso,Francis Bacon durante o reinado de Jaime 1°,desempenhou as funções de procurador-geral(1607),fiscal-geral(1613), guarda do selo(1617) e grande chanceler(1618). Bacon classificava as ciências em três grupos :poesia ou ciencia da imaginação , história ou ciência da memoria e filosofia ou ciência da razão.seu método tinha como objetivo construir uma nova maneira de estudar os fenômenos naturais .
ResponderExcluirBrunna Damião 1° ano A
Muito bom, galera!!! Continuem se aprofundando no contexto histórico em que o pensamento de Francis Bacon atingiu seu auge!! O que estava acontecendo na história mundial que serviu de terreno fértil para a proliferação dessas idéias?? E falando em Bacon, hummm, isso me inspirou...Rsrsrsrsrs! Não podia perder a piada né??? Usem e abusem! Deliciem-se!!!
ResponderExcluirFrancis Bacon, 1° Visconde de Alban, também referido como Bacon de Verulâmio (Londres, 22 de janeiro de 1561 — Londres, 9 de abril de 1626) foi um político, filósofo e ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio), visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna.
ResponderExcluirAriane Souza 1ª A
Francis Bacon como filósofo foi muito importante na defesa do uso do empirismo. Defendia que a obtenção dos fatos verdadeiros se dava através da observação e experimentação, regulada pelo raciocínio lógico.
ResponderExcluirEmbora Bacon não tenha realizado nenhum progresso nas ciências naturais, ele foi o autor do primeiro esboço racional de uma metodologia científica. E sua teoria dos "ídolos" antecipa, em germe, a moderna sociologia do conhecimento.
ResponderExcluirBacon também foi notável escritor: seus "Ensaios" são os primeiros modelos de prosa inglesa moderna.
Sua obra literária fundamental são os Essays (Ensaios), publicados em 1597, 1612 e 1625 e cujo tema é familiar e prático. Alguns de seus ditos tornaram-se proverbiais e os Essays tornaram-se tão famosos quanto os de Montaigne. Outros opúsculos, no âmbito literário: Colours of good and evil (Estandartes do bem e do mal), De sapientia veterum (Da sabedoria dos antigos). No âmbito histórico destaca-se History of Henry VII (História de Henrique VII) .
ResponderExcluirRebecca Reis 1° Ano A